Os valores morais do cristianismo

O método com o qual os cristãos agem nas sociedades humanas

(De Claudio Simeoni, traduzido por Dante Lioi Filho)

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cristãos, sociedades humanas

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-* OS VALORES MORAIS DO CRISTIANISMO *

- O MÉTODO COM O QUAL OS CRISTÃOS AGEM NAS SOCIEDADES HUMANAS -

POR: CLAUDIO SIMEONI

Tradução-

Com muita superficialidade nos esquecemos que a bíblia é um livro enganador, que tem o escopo de impedir os Seres Humanos de enfrentarem com responsabilidade e sabedoria a própria vida.

Com muita frequência nos esquecemos de sermos importantes, porque somos indivíduos, e como tais somos enganados com a finalidade de construírem dentro de nós crenças, que impedem a nossa liberdade na nossa existência.

Está escrito no mensal Focus, n.152, de junho de 2005, páginas 96, referindo-se aos enganadores [nota: o que está entre asteriscos - no original está em negrito - é o artigo da revista, as notas adicionais de Claudio Simeoni estão entre parênteses].

*CREIO EM TUDO*

*É um comportamento típico da mente humana a tendência de não mudar as opiniões adquiridas: de frente com uma pessoa desconhecida, a primeira impressão vale muito e se modifica com dificuldade. Se a tratativa é conduzida habilmente, mesmo quando afloram aspectos incoerentes (Mas por quê oferece o Rollex exatamente a mim?* *Como é possível que saiba quais os números sorteados da Loto?* [nota de Claudio Simeoni, que equivale: Mas por quê me oferece o paraíso exatamente a mim? Como você pode saber que há o fim do mundo e o juízo universal?] Naturalmente, isto a revista Focus, para fins próprios omite! É de nos perguntarmos: por quê esses exemplos e não outros? Talvez porque surrar os pobrezinhos dos enganadores nos compromete, enquanto ao invés, afirmar que Ratzinger engana a vida das pessoas, afirmando a existência do seu deus, significa expor-se?

...É de nos perguntarmos sobre o por quê desses exemplos e não outros? Talvez porque surrar os pobrezinhos dos enganadores não nos comprometemos, enquanto que afirmar que Ratzinger engana a vida das pessoas, afirmando a existência do seu deus permite expor-se? ])*tende-se a ignorá-los O fenômeno chamado "dissonância cognitiva", foi teorizado pelo psicólogo Leon Festinger (1919-1989): é o mesmo motivo pelo qual as seitas que preveem o fim do mundo [nota de Claudio Simeoni: cristianismo e catolicismo na cabeça!]*ou a chegada iminente dos extraterrestres, conseguem manter os membros fieis e unidos mesmo quando as "profecias" não se realizarão* [nota de Claudio Simeoni: o louco de Nazaré afirmava que não passaria daquela geração sem que o veriam chegar sobre as nuvens com grande poder à direita do deus patrão enquanto as estrelas cairão sobre a terra!] *Sob o mesmo princípio, usam para obterem um fim as trapaças sanitárias nas quais "santos que não fazem milagres" [nota de Claudio Simeoni: vejam o Padre Pio!]*afirmam curar tumores com a corrente elétrica ou com influxo mental. É importante recordar-se que não existem "magos bons" e "magos trapaceiros": são todos apenas enganadores* [nota de claudio simeoni: é exatamente o que afirmamos dos católicos, hebreus e muçulmanos que afirmam a existência de uma vontade criadora. Essas pessoas elogiando-a obrigam os indivíduos a rezarem privando-os, assim, da capacidade psíquica para se apropriar dos instrumentos através dos quais enfrentar as suas vidas]."

Como você estão vendo, a revista Focus individua o escopo da bíblia e a atividade dos profetas hebraicos na Babilônia, além da atividade dos evangelistas cristãos. Ouviram os redatores da revista mensal Focus? Dizem: "Nós não queríamos acusar Ratzinger e os católicos; nós queríamos dizer que são os outros, aqueles desagradáveis e malvados das "seitas, que combatem o bons católicos, que estupram crianças, que trapaceiam!" Estamos sempre no discurso costumeiro: "Quando alguém lhe conta que "os outros" lhe enganam, O QUE TEM EM MIRA? Para que coisa quer a sua aprovação? "Exatamente ao desviar a atenção do leitor da realidade do quotidiano e desfrutando do fato de que "o cérebro não sabe administrar dois impulsos contrastantes ao mesmo tempo: acaba se distraindo e se deixa "levar" pág. 96 4 97 do mesmo número da revista mensal Focus, esta distrai o cidadão da trapaça que ele sofre e o "faz entrar pelo cano", concentrando a atenção do leitor numa hipotética trapaça das "seitas". A ação da revista mensal Focus, mas do que aparecer de um modo que procura "revelar trapaças", surge como uma maneira de incitar o ódio religioso e, assim, salvaguardar os direitos dos católicos de enganarem, para com isso assegurar a si mesma e outros seus proveitos injustos: exatamente a ENÉSIMA TRAPAÇA! Uma trapaça que tem a finalidade do ódio religioso em confronto com outras religiões não católicas. O uso do termo "seita" é uma demonstração dessa sua vontade.!

Para usar as mesmas palavras do subtítulo do artigo da revista mensal Focus, que citamos, podemos definir os jornalistas da Focus: "Simpáticos desonestos? Que é isso! Cínicos aproveitadores dos fracos!"

Quando os profetas hebraicos, deportados para a Babilônia, elaboraram a necessidade de não perder o controle sobre a população, e impedirem a miscigenação deles com a população da Babilônia, inventaram e escreveram uma história fantástica e trapaceira, com a finalidade de se assegurarem controle das pessoas.

Nessa história, eles que eram os responsáveis pela derrota do povo deles, imaginaram abater e devastar todos os outros povos para poderem colocá-los de joelhos diante deles, profetas hebraicos. Quando derrotados eles enlouqueceram! E ao invés de partirem da situação em que estavam vivendo, para construírem o futuro, se imaginaram triunfantes sobre carros de fogo que percorriam o céu ao lado de um deus deles, onipotente, e eles mesmos onipotentes!

Em psiquiatria essa síndrome já é bem conhecida!

Entre as várias coisas que se imaginaram, houve um tal de Elias que é um pouco o arquétipo do Capitão América: não são as populações unidas que enfrentam o futuro, com toda as suas individualidades internas, mas SUPERMAN que guia os rebanhos de ovelhas!

Esses profetas de Israel se imaginaram degolando todos os sacerdotes das religiões diferentes da deles, com o intuito de triunfarem através da imagem do deus deles, assassino. Foram imaginadas situações "heroicas" através das quais justificaram o pior dos genocídios e o pior ódio religioso que a história da humanidade pôde assistir.

Vamos ler o que escreveram:

" Diante daquela visão, todo o povo se prostrou por terra exclamando: "É o senhor, o verdadeiro deus! É o senhor, o verdadeiro deus!" Então Elias ordenou-lhes: "Capturem os profetas de Baal: que não escape nem ao menos um! E eles os capturaram, depois fizeram com que descessem junto a torrente Cison, aonde os degolaram."

I Re 18, 39-40

Esse modelo de valor religioso, arquétipo hebraico, se transfere totalmente para o cristianismo. Em um dos trechos do evangelho de Marcos, no episódio da Transfiguração, podemos ler:

"Depois aparece a eles Elias com Moisés e falavam com Jesus. Então Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: "Mestre, como é bom para nós estarmos aqui! Faremos três cabanas, uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias."

Marcos, 9, 4-5

E não se diga que o comportamento de Elias não fosse aprovado ou desejado pelo deus patrão dos cristãos. Não somente Elias justifica o massacre pela intervenção ao seu favor do seu deus (uma coisa que Baal não faz a favor dos seus profetas; como eu não poderia pegar a tapas na cara o deus dos cristãos, porque é uma entidade inexistente e não pode reagir!), mas o próprio Elias vem a ser aprovado pelo deus assassino dos cristãos. Vamos ler:

"E eis que o senhor dirigiu-lhe a palavra e perguntou-lhe: "O que faz aqui Elias?" Elias respondeu: "Eu me dissolvo de zelo pelo senhor, deus dos exércitos, porque os filhos de Israel abandonaram o teu pacto, destruíram os teus altares, mataram por espada os teus profetas: somente eu fiquei, e procuram tirar-me a vida" Foi-lhe respondido: "Saia fora, estás sobre o monte, diante do senhor."

I Re 19, 9-11

A ação de Elias é desejada pelo seu deus patrão. Um deus patrão, que somente com a carnificina pode se impor, a si mesmo. Da carnificina à manipulação mental, em massa, e para as crianças é um passo curto.

Esse modelo religioso será transferido para a história da igreja cristã.

O modelo religioso de Elias, do velho testamento, de um deus que somente pode se impor por meio da carnificina dos Seres Humanos, é transferido para a história da igreja cristã.

"A cristianização da Noruega foi, portanto, levada a termo com necessária dureza com a obra do rei Olaf II Haraldsson, o Gordo (1016-1030), um viking belicoso e sem piedade... e santificado por sua vez (festa do dia 19 de julho). O mesmo escreve 'Lexikon fur Theologie und Kirche, que ele levou à conclusão "a obra missionária"empreendida por Olaf I "em parte com a força", alinhando, assim, a Noruega à "família do povo cristão". Com efeito, Olaf II completou a submissão dos chefes menores, fazendo com que fossem exterminados em massa aqueles que não foram batizados e os renitentes à conversão. Ordenou que todos os que se reunissem clandestinamente, para as festas deles, viessem a ser agredidos, saqueados e eliminados, especialmente de uma forma mais atroz possível. Que fosse privados das vistas, submetidos à mutilações, massacres de todos os tipos, estuprados: sob a direção do santo tudo era permitido contra os pagãos. Por todos os locais Olaf deu início a uma caça aos "magos", e aos "stregoni", derrubando tudo onde houvesse templos pagãos, estátuas e imagens de deuses, entre estes a imagem gigantesca do busto do deus Thor, revestido de ouro e prata, do qual, segundo anotação da "Enciclopédia de Teologia Católica" - "saíam em massa camundongos, ratos e outros bichos."

O governo bruto de Olaf facilitou a Knud, seu irmão em Cristo, a conquista da Noruega. Por meio do dinheiro e outras formas de corrupção, efetivamente, Knud, no ano de 1.028, pode mandá-lo ao exílio, e depois do seu regresso mandou mata-lo em 29 de julho de 1030, nas proximidades de Stiklestad numa batalha contra um exército de camponeses. Olaf, na verdade, tinha acolhido no seu exército somente tropas cristãs, caracterizando os escudos e elmos com uma cruz, lançando palavras de ordem: "Enfrente, sempre em frente, combatentes de Cristo..." - que para mim (semper idem) lembra a legenda em brasão do bispo católico sob Hitler -"Enfrente soldados cristãos, sempre enfrente sobre o caminho da vitória..." Salvo que aquele slogan não foi vantajoso mais do que um segundo."

Da "História criminosa do cristianismo" - ed. Ariele volume 6, página 113

E não se pense que a devastação, pelo cristianismo, aplica-se somente aos diversos. Todos são INIMIGOS para os cristãos. Os Pagãos, aqueles de religião diversa! Mas também quem adora o mesmo deus e pratica os mesmos princípios. Os cristãos, por acaso, não massacraram também Hebreus e Muçulmanos? E eles tinham o mesmo deus e os mesmos princípios de morte e de devastação. E quem eram os hereges senão os cristãos que viam nos evangelhos um sentido de justiça que pertence mais ao homem bem como ao louco de Nazaré?

Para um cristão, OS OUTROS são maus e perversos, porque são aqueles que não se colocam de joelhos diante dele. Os outros não têm razão, não têm o que justificarem quando ele deseja massacrá-los. "Você é uma bruxa, que adora o demônio!" - diz o inquisidor católico. "Você tem as armas para destruições em massa!" - diz o Evangélico renascido, em nome do louco de Nazaré! É verdade, as armas estão apontadas contro os outros, mas quem as aponta nas nações? Duzentos mil iraquianos massacrados por armas de destruição em massa, armas que não existiam; pelo capricho dos adoradores do louco de Nazaré, que não conhecem nenhum outro sistema com o qual poder resolver as contradições das existência deles, mas o que acontecerá com quem os massacrou? Cem mil botas voltam às suas pátrias doentes, seja fisicamente como psicologicamente, e o horror que espalharam contra outros Seres Humanos espalharão nas suas próprias nações! No fundo, não era o Iraque que os cristãos queriam destruir, mas a sociedade USA, e o projeto deles está funcionando!

Nem sempre quando alguém constrói um campo de extermínio, o faz para "o outro". Perguntem-se: para quem o faz? Talvez o esteja construindo exatamente para isolar a vocês!

Ainda hoje, para os cristãos poderem exaltar a liberdade deles em massacrar pessoas, como sendo um valor fundamental no cristianismo, Ratzinger afirmou na data de 16/05/2005, no quotidiano *Il Gazzettino*:

"Uma outra advertência do papa: o homem deve viver na liberdade, mas em "um ordenado com as vestimentas, nas liberdades dentro do âmbito humano, não podem faltar os fundamentos dos mandamentos dados por deus no Sinai", que não constituem uma restrição ou uma abolição da própria liberdade, mas o fundamento dela."

Em outras palavras: Ratzinger afirmou com isso que aqueles mandamentos concedem-lhe a liberdade de matar a quem não se coloca de joelhos diante dele!

Vejam: Como é imposto pelos cristãos o dever de não criticar, ou, o não direito à crítica(Come viene imposta l'acriticità dai cristiani).

A liberdade para o genocídio constitui o conceito de liberdade, que o cristianismo pretende para si mesmo. Da mesma maneira como o seu deus se reserva o direito de massacrar quem ele quiser e quando quiser, assim também o cristianismo se reserva o direito em massacrar quem ele quiser e quando quiser. Na dependência desse direito de massacrar, desse direito ao genocídio, ficará ou não a destruição da liberdade dos Seres Humanos, destruição essa que é praticada pelo cristianismo, que desfruta de mal-entendidos e fraquezas do Sistema Social, que em vez de perseguir com as suas leis e normas a atividade dele, vem a tolerá-la e geralmente vem a favorecê-la.

Enquanto Bento XVI afirmou que a bíblia não deve ser interpretada, as instituições da sociedade civil interpretam as suas intenções, conspurcadas pela síndrome da onipotência, com uma ligeireza que as tornam cúmplices do desprezo às normas Constitucionais.

Aquilo que hoje é destruído por desatenção e ligeireza, amanhã custará sacrifícios infinitos para reconstruí-lo: os cristãos bem o sabem, por isso insultam as Instituições. Magistrados e Parlamento cujos membros pensam mais nos seus salários e não ao funcionamento das garantias sociais para as quais são requisitados pela sociedade civil!

Marghera, 30 agosto 1999

Tradução para a língua portuguesa 2014

Claudio Simeoni

Mecânico

Stregone

Guardião do Anticristo

Tel. 3277862784

e-mail: claudiosimeoni@libero.it